segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Modelos Atómicos

Nem sempre se pensou que o átomo fosse como hoje conhecemos. Foi uma ideia que evoluiu ao longo dos tempos. Antes de o primeiro modelo atómico ter sido apresentado (séc. XIX), a ideia de que a matéria é feita de pequeníssimos corpuscúlos surgiu há muito tempo.

No século V a.C., o filósofo grego Leucipo e o seu discípulo Demócrito imaginaram a matéria como se fosse constituída por pequenas partículas indivisíveis - os átomos, como lhes chamaram. Concluiram que a matéria não poderia ser infinitamente divisível. Se a partíssemos variadas vezes, chegaríamos a uma partícula muito pequena, indivisível e impenetrável a que se denominou átomo.


Evolução dos Modelos Atómicos

Modélo Atómico de Dalton
John Dalton, no séc. XIX, retomou a ideia dos átomos como constituintes básicos da matéria. Para ele os átomos eram partículas pequenas, indivisíveis e indestrutíveis. Cada elemento químico seria constituído por um tipo de átomos iguais entre si. Quando combinados, os átomos dos vários elementos químicos formariam compostos novos.
 



Modelo Atómico de Thompson ou Modelo do Pudim de Passas
Em 1897, Joseph Thomson descobriu partículas negativas muito mais pequenas que os átomos, os eletrões, provando assim que os átomos não eram indivisíveis.
Assim, colocou a hipótese de que os átomos eram uma esfera com carga eléctrica positiva onde estavam dispersos eletrões suficientes para que a carga total do átomo fosse nula.
 
 
 
Modelo Atómico de Rutherford
No séc. XX, Ernest Rutherford, demonstrou que a maior parte do átomo era espaço vazio, estando a carga positiva localizada no núcleo, tendo este a maior parte da massa do átomo e os eletrões estavam a girar em torno do núcleo.
Também descobriu a existência dos protões, as partículas com carga positiva que se encontram no núcleo.



Modelo Atómico de Bohr
Niels Bohr apresentou algumas alterações ao modelo de Rutherford: os eletrões giram em torno do núcleo em órbitas com energias diferentes. As órbitas interiores apresentam energia mais baixa e à medida que se encontram mais afastadas do núcleo o valor da sua energia é maior. Quando um eletrão recebe energia suficiente passa a ocupar uma órbita mais externa (com maior energia) ficando o átomo num estado excitado. Se um eletrão passar de uma órbita para uma outra mais interior liberta energia.


Modelo da Núvem Eletrónica
Este é o modelo mais correto e atual de um átomo. No núcleo (centro) do átomo estão os protões e os neutrões, enquanto que os eletrões giram à sua volta. Na figura ao lado está representada a nuvem electrónica de um átomo. Esta nuvem representa a probabilidade de encontrar os eletrões num determinado local do espaço.
Os eletrões de um átomo ocupam determinados níveis de energia (o número de eletrões em cada nível de energia é expresso pela distribuição electrónica).



 
Bibliografia

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